Durante coletiva à imprensa da região, o governador explicou os critérios para a reconstrução das cidades. “Nós vamos ter, em cada município, que ir elegendo as prioridades, porque se esse conjunto de infraestrutura levou, às vezes, 50 anos para ser construído e a água levou tudo de uma vez, não vai ser em três meses, seis meses, que nós vamos reconstruir tudo. Tenho conversado com os prefeitos para estabelecer as prioridades urbanas e rurais”, afirmou.
Quanto à força-tarefa para reconstruir as cidades, Rui destacou a importância da participação de todas as gestões públicas. “Espero que cada um faça sua parte para que, nos próximos dias, semanas e meses, a ajuda chegue, porque aqui moram 15 milhões de brasileiros, iniciando pelas estradas federais. Ontem [28] vim da cidade de Itajuípe, que também sofreu muito com as chuvas, e, ao passar por Ubatã, tem um rompimento grande da BR-330 que dificulta a chegada de equipamentos, de logística e ajuda humanitária”, disse.
Também pela manhã, o governador vistoriou ruas de Ibirataia e, na agenda desta quarta (29), há ainda a entrega de ambulâncias aos municípios da região, além de retroescavadeiras para a recuperação de estradas.
Acompanhado da prefeita Ana Cléia, Rui anunciou a construção de cerca de 50 casas em um terreno do Estado para tirar as pessoas de barracos precários em áreas ribeirinhas. “Para ser mais rápido, sugeri a ela um regime de mutirão para que as pessoas tenham, o mais rápido possível, uma casa digna”, sugeriu o governador.
O próximo destino de Rui nesta quarta-feira (29), na companhia da primeira-dama do Estado e presidente das Voluntárias Sociais da Bahia, Aline Peixoto, será Jequié, município também afetado pelas enchentes.