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Sempre realiza capacitação para cadastradores do CadÚnico


Profissionais da Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), que atuam no atendimento à população para inclusão e atualização do Cadastro Único, participaram de atividades de treinamento promovida pela pasta. A capacitação ocorreu na última semana, entre os dias 4 e 7 de outubro, no auditório do órgão, no bairro do Comércio.

“Esta é a quarta turma de entrevistadores formada neste ano, chegando, assim, a cerca de 80 profissionais capacitados, que irão reforçar as equipes que atuam nos 29 postos de atendimento e nas ações itinerantes. Isso mostra o esforço da gestão municipal na ampliação, descentralização, qualificação da equipe e melhoria do atendimento das pessoas que vivem em situação de pobreza e extrema pobreza, e que buscam os benefícios sociais para auxiliar na superação das vulnerabilidades”, destacou o secretário da Sempre, Daniel Ribeiro.

O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal é um banco de dados que identifica e caracteriza as famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, em função da renda. Desta forma, proporciona o entendimento da realidade socioeconômica para a formulação de políticas públicas que promovam a superação de condições de vulnerabilidade e risco social. Através dos cadastros, a população pode ter acesso a programas e benefícios socioassistenciais.

O curso é um pré-requisito do Governo Federal, com carga horária de cerca de 32h, para a atuação dos profissionais na coleta de dados das famílias. Em Salvador, as técnicas da Sempre Marlúcia Queiroz e Neyla Menezes, que foram capacitadas pelo Governo Federal para serem instrutoras de CadÚnico, ministram a atividade há sete anos. O roteiro é dividido em aulas teóricas e práticas, com aplicação de uma avaliação final.

“A capacitação trata da orientação para preenchimento dos formulários do Cadastro Único. Só que dentro do formulário tem pontos específicos, que os profissionais precisam atentar para conseguir coletar o dado mais fiel, como nos casos de trabalho infantil, ou de grupos populacionais tradicionais como os pescadores artesanais, por exemplo”, explica Marlúcia.

“Essa é a primeira experiência diretamente na assistência social. O curso é extraordinário. As professoras são excelentes, trazem todo o conhecimento, tiram todas as dúvidas”, relatou Rafael Santos, um dos alunos.

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