Fotos: Betto Jr./ Secom
Muitos adolescentes têm como sonho ganhar brinquedos, videogame, smartphone de última geração ou ir à Disney. Contudo, nenhum desses desejos estava na lista de prioridades de Kevem Santos, 14 anos, que almejava ver sua casa, situada na comunidade de Belo Monte, em Plataforma, passar por uma reforma. O desejo do garoto se tonou realidade, assim como de dezenas de famílias que vivem no bairro.
“Em 2019 autorizamos o cadastro de casas daqui de Belo Monte mas, infelizmente, veio a pandemia e tivermos que interromper o programa em função das medidas de isolamento. Relicitamos a empresa para fazer o serviço e, hoje, Deus está me permitindo honrar o compromisso de poder atender o pedido de Kevem e de um total de 200 famílias”, comemorou Bruno Reis.
O gestor reforçou que o Morar Melhor é a iniciativa mais pedida pelas pessoas nas ruas da cidade. “Já passamos de 40 mil casas reformadas e, só para este ano, a nossa meta é fazer mais 8 mil. O programa concederá limite de até R$11 mil por cada habitação reformada - mais que o dobro do que há oito anos.”
Na ocasião, o chefe do Executivo municipal autorizou as reformas da escadaria da Rua dos Tecelões de Cima e de um campo de futebol da localidade, com inclusão da iluminação em LED.
Realização - Kevem é filho de Alane de Jesus Santos, 36 anos. Chefe de família, ela está entre os novos moradores beneficiado com a requalificação dos imóveis, através do programa municipal. Das 200 unidades habitacionais, 90 já estão concluídas.
“A minha casa molhava toda, a parede era fofa porque havia muita pingueira. Mas ela hoje em dia está do jeito que sonhei. Minha sala, cozinha. O banheiro que nem chuveiro tinha passou a ter”, festejou Alane.
Funcionamento - Por meio do programa, a Prefeitura vem garantindo melhorias nos lares de acordo com a escolha e indicação dos próprios moradores. Os serviços vão desde pintura e reboco à colocação de novo telhado, portas, janelas, pia e vaso sanitário.
O cadastramento das residências beneficiadas pelo Morar Melhor é feito pela Seinfra. Os critérios adotados são a precariedade dos bairros, baseado em dados do IBGE 2010; maior predominância de domicílios com alvenaria sem revestimento; maior predominância de pessoas abaixo da linha da pobreza; maior predominância de mulheres chefe de família; maior densidade habitacional e precariedade habitacional obtida pela observação de campo.
Não são contemplados imóveis em situação de risco, imóveis de aluguel ou famílias que apresentem renda superior a três salários mínimos.
FONTE: SECOM