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“Temos a clareza de que só com alimento não vamos vencer a fome”, diz coordenador do BSF

 


Foto: Adriel Francisco/Bahia Sem Fome

Em entrevista à Rádio Angiquinho, no município de Paulo Afonso, localizado a 500 quilômetros de Salvador, o coordenador do Programa Bahia Sem Fome, Tiago Pereira, informou, nesta segunda-feira (31), que já foram arrecadadas 850 toneladas de alimentos e entregues mais de 60 mil cestas básicas em todo o estado, com a meta de atender as populações que estão em situação de vulnerabilidade social grave.

“O Bahia Sem Fome é um programa indutor de política pública e, em breve, terá orçamento próprio, inclusive para a compra de alimentos a serem doados, uma inovação do governo estadual”, disse Pereira. “Aqui nessa região, já fizemos doações em Paulo Afonso, Abaré, Xorroxó e em Glória. O Serviço Territorial da Agricultuta Familiar está arrecadando e distribuindo os alimentos em Paulo Afonso”, lembrou o coordenador.

Sensibilizado com a questão da fome, o apresentador do programa, Giuliano Ribeiro, falou sobre a importância das doações e lembrou que, durante sua infância, era muito comum estender a mão para quem estivesse pedindo ajuda. “Antigamente, a gente pegava uma xícara e sempre dava algum alimento para quem estivesse com fome. A gente não dava o pacote todo não, mas dava arroz, feijão, açúcar e isso fazia a diferença”, disse Ribeiro.

Tiago Pereira destacou que o futuro orçamento do Programa Bahia Sem Fome está sendo organizado e que, em breve, serão lançadas ações de abastecimento e de inclusão produtiva de acesso à água, “porque a gente tem a clareza de que só com o alimento a gente não vai vencer a fome. Em 2014 saímos do Mapa da Fome com políticas públicas e hoje não será diferente, vamos utilizar essas mesmas políticas para vencermos a fome”, salientou Pereira, acrescentando que “o Estado por si só não consegue enfrentar o flagelo da fome. Por isso a importância desse diálogo com as forças produtivas, desse grande mutirão com a sociedade e com a iniciativa privada. A doação dos alimentos é uma etapa, mas as pessoas não são obrigadas a fazer doação. Doa quem pode. Empresas que estão interessadas em fazer um processo de reparação social estão participando”, frisou.

Tiago lembrou, ainda, que o Estado da Bahia está fazendo uma pactuação para que a mão de obra utilizada nas grandes obras públicas seja de trabalhadores em situação de vulnerabilidade. “Estamos tornando muito essa luta contra a fome e alguns sinais efetivos já despontam como uma esperança nesse combate. No mês de janeiro, foi baixada uma portaria que obriga o Estado a comprar da agricultura familiar o alimento do fundo para alimentação escolar. Foi também lançado, agora, o Plano Safra com investimentos de R$ 3 bilhões para fomentar ainda mais a agricultura familiar”, destacou o coordenador.

FONTE: BA/GOV

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