Neste dia 16 de maio, Salvador homenageia aqueles que são essenciais por manter as ruas limpas e organizadas: os garis. Este ano, a Prefeitura, por meio da Limpurb, traz o tema "Cores da Cidade: Artistas da Limpeza Urbana", ressaltando não apenas o trabalho árduo desses profissionais, mas também a contribuição como verdadeiros artistas.
Atuando como gari há cinco anos, Gabriel Nascimento Sampaio, de 28 anos, é um desses exemplos. Cedo, ele encontrou na dança uma forma de expressão. "Desde novo, sempre gostei de dançar", declarou. Ele, porém, teve que interromper a carreira artística.
"Entrei quando garoto em um grupo de balé chamado Os Marrentos, onde dançávamos jazz e várias outros estilos. Porém, tive que parar por um tempo devido ao nascimento dos meus dois filhos. Tive que escolher entre continuar dançando ou sustentar minha família. Cheguei a participar de uma competição de dança, conquistando o primeiro lugar logo na minha estreia", lembrou.
"Isso chamou a atenção para o nosso grupo, e fizemos várias apresentações, inclusive na Câmara dos Vereadores, assim como em outros municípios. Hoje, não danço profissionalmente, mas ainda pratico em casa. Quanto ao futuro, não posso afirmar se voltarei a dançar profissionalmente", acrescentou.
Sobre o Dia do Gari, Sampaio afirmou enxergar a data com a "extrema importância" que ela tem. "É um reconhecimento pelo nosso trabalho. Sem nós, garis, a cidade seria um caos. Então é fundamental lembrar dessa data, pois a organização e limpeza da cidade são méritos nossos também. É uma homenagem e um estímulo para continuarmos contribuindo para o bem-estar da nossa cidade", completou o jovem.
Inspiração materna – Assim como Gabriel, Carla de Souza Silva, de 37 anos, também compartilha a jornada como gari e artista. Além de zelar a capital há nove anos, ela já se envolveu com artesanato, capoeira e outras formas de arte. "Quando pequena, vivi no lixão e aos sete anos fui para o projeto Criança Canabrava, que acolhia crianças que trabalhavam no lixão. Permaneci lá até os 18 anos, onde tive meu primeiro contato com arte", relembrou.
"No projeto, também aprendi a consertar aparelhos eletrônicos, como televisões e micro-ondas. Realizei apresentações de capoeira em locais emblemáticos como a Praça Castro Alves, o Teatro Castro Alves e o Pelourinho, além de outras performances artísticas em grupo. Atualmente, pratico menos essas atividades além das minhas responsabilidades como gari, devido a um dedo quebrado que exige cuidados extras para evitar lesões", lamentou Carla, que, apesar disso, continuou se descobrindo. "Eu me achei como gari", afirmou, cuja inspiração veio da mãe.
"Independentemente de qualquer coisa, eu vou ser sempre gari. Minha mãe era gari, então um dia eu coloquei na cabeça que queria ser também. Agradeço muito pela oportunidade que tenho de atuar como gari e estamos aqui para qualquer coisa", completou Carla.
Reconhecimento do trabalho – O presidente da Limpurb, Carlos Augusto Gomes, mencionou o papel fundamental desses profissionais para a cidade. "Para mim é sinônimo de orgulho integrar o time da limpeza urbana e saber que posso contar com profissionais extremamente competentes, dedicados e que fazem o melhor todos os dias para manter a cidade limpa", contou.
"Quem olhar com atenção, vai ver que por toda Salvador sempre há um gari ou margarida, trabalhando na chuva ou no sol, com um sorriso no rosto, com muita garra e determinação. Agradeço a cada um dos nossos heróis e heroínas que merecem ser respeitados e valorizados por toda a sociedade, não apenas neste 16 de maio, mas diariamente”, concluiu o gestor.
Reportagem: Mateus Soares/Secom PMS
FONTE AGÊNCIA DE NOTÍCIAS
Atuando como gari há cinco anos, Gabriel Nascimento Sampaio, de 28 anos, é um desses exemplos. Cedo, ele encontrou na dança uma forma de expressão. "Desde novo, sempre gostei de dançar", declarou. Ele, porém, teve que interromper a carreira artística.
"Entrei quando garoto em um grupo de balé chamado Os Marrentos, onde dançávamos jazz e várias outros estilos. Porém, tive que parar por um tempo devido ao nascimento dos meus dois filhos. Tive que escolher entre continuar dançando ou sustentar minha família. Cheguei a participar de uma competição de dança, conquistando o primeiro lugar logo na minha estreia", lembrou.
"Isso chamou a atenção para o nosso grupo, e fizemos várias apresentações, inclusive na Câmara dos Vereadores, assim como em outros municípios. Hoje, não danço profissionalmente, mas ainda pratico em casa. Quanto ao futuro, não posso afirmar se voltarei a dançar profissionalmente", acrescentou.
Sobre o Dia do Gari, Sampaio afirmou enxergar a data com a "extrema importância" que ela tem. "É um reconhecimento pelo nosso trabalho. Sem nós, garis, a cidade seria um caos. Então é fundamental lembrar dessa data, pois a organização e limpeza da cidade são méritos nossos também. É uma homenagem e um estímulo para continuarmos contribuindo para o bem-estar da nossa cidade", completou o jovem.
Inspiração materna – Assim como Gabriel, Carla de Souza Silva, de 37 anos, também compartilha a jornada como gari e artista. Além de zelar a capital há nove anos, ela já se envolveu com artesanato, capoeira e outras formas de arte. "Quando pequena, vivi no lixão e aos sete anos fui para o projeto Criança Canabrava, que acolhia crianças que trabalhavam no lixão. Permaneci lá até os 18 anos, onde tive meu primeiro contato com arte", relembrou.
"No projeto, também aprendi a consertar aparelhos eletrônicos, como televisões e micro-ondas. Realizei apresentações de capoeira em locais emblemáticos como a Praça Castro Alves, o Teatro Castro Alves e o Pelourinho, além de outras performances artísticas em grupo. Atualmente, pratico menos essas atividades além das minhas responsabilidades como gari, devido a um dedo quebrado que exige cuidados extras para evitar lesões", lamentou Carla, que, apesar disso, continuou se descobrindo. "Eu me achei como gari", afirmou, cuja inspiração veio da mãe.
"Independentemente de qualquer coisa, eu vou ser sempre gari. Minha mãe era gari, então um dia eu coloquei na cabeça que queria ser também. Agradeço muito pela oportunidade que tenho de atuar como gari e estamos aqui para qualquer coisa", completou Carla.
Reconhecimento do trabalho – O presidente da Limpurb, Carlos Augusto Gomes, mencionou o papel fundamental desses profissionais para a cidade. "Para mim é sinônimo de orgulho integrar o time da limpeza urbana e saber que posso contar com profissionais extremamente competentes, dedicados e que fazem o melhor todos os dias para manter a cidade limpa", contou.
"Quem olhar com atenção, vai ver que por toda Salvador sempre há um gari ou margarida, trabalhando na chuva ou no sol, com um sorriso no rosto, com muita garra e determinação. Agradeço a cada um dos nossos heróis e heroínas que merecem ser respeitados e valorizados por toda a sociedade, não apenas neste 16 de maio, mas diariamente”, concluiu o gestor.
Reportagem: Mateus Soares/Secom PMS
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