Livro discute as nuances das interseccionalidades que atravessam a juventude negra brasileira e o papel central do afeto
Neste estudo, Stephanie Pereira de Lima responde questĂ”es ao investigar o que ocorre nas universidades brasileiras com a crescente entrada de jovens negros, impulsionada pelas polĂticas de cotas. Partindo de narrativas pessoais, a autora analisa como a vivĂȘncia universitĂĄria se transforma em espaço de militĂąncia e produção de conhecimento, e como a construção de laços afetivos fortalece a luta antirracista. A afetividade, nesse contexto, mais que resposta emocional, Ă© uma ferramenta de ação polĂtica e de fortalecimento da identidade negra.
E Ă© por meio dela que estudantes criam redes de apoio e resistĂȘncia enquanto enfrentam desafios de pertencimento e solidĂŁo, consolidando uma verdadeira revolução – nas universidades, nos movimentos sociais e dentro das famĂlias. Juventude negra e a revolução dos afetos (AutĂȘntica, 144 pp, R$ 49,80) Ă© essencial para compreender as nuances das interseccionalidades que atravessam a juventude negra brasileira e o papel central do afeto na luta por justiça social e igualdade.
