Entre os dias 10 e 13 de março, o Centro Histórico de Salvador será o palco do 1? Festival de Capoeira: ancestralidade e resistência. A iniciativa tem a coordenação do Capoeira em Movimento Bahia e contemplará as mais variadas vertentes dessa prática.
De acordo com Jacaré DiAlabama, organizador do festival, a meta é estabelecer pontes entre as diversas expressões e vertentes da capoeira na Bahia, Brasil e no mundo, dando visibilidade à prática e reconhecendo o papel fundamental de mulheres e homens que gingam para garantir a existência dessa tradição ancestral. “Esse Festival quer subverter a ordem de uma sociedade excludente, racista, que prega que ‘farinha pouca, meu pirão primeiro’, queremos incluir todas e todos, colocar a capoeira no lugar de destaque que ela merece”, complementa.
Desde 2014, a roda de capoeira é reconhecida como patrimônio cultural imaterial da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Em 2008, a prática recebeu o título de Patrimônio Cultural Brasileiro.
A realização do 1? Festival de Capoeira: ancestralidade e resistência conta com o suporte do governo do estado, através da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre); Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), Bahiagás, além da Fundação Gregório de Mattos e da prefeitura de Salvador.