Em novembro, Salvador sediará dois importantes eventos que reverenciam o livro e a leitura: a Feira Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô), entre os próximos dias 1º e 6, e a Bienal do Livro Bahia, no Centro de Convenções Salvador (CCS), nos dias 10 a 15 deste mês. E durante todo o ano, para fomentar o hábito entre crianças e adolescentes, o poder público municipal disponibiliza três bibliotecas fixas, espalhadas em bairros populosos de Salvador.
Além das bibliotecas Reitor Edgar Santos (Ribeira), Denise Tavares (Liberdade) e a Nair Goulart (Valéria), a Gerência de Bibliotecas, Fomento à Leitura e o Livro, da Fundação Gregório de Mattos (FGM), promove ações itinerantes do projeto Caminhos da Leitura. A iniciativa agrega ações como a “Biblioteca Viva”, “Contos Cantados” e “Sacola Literária”, que promovem o incentivo à prática, em comunidades e escolas da cidade.
Os “Contos Cantados” levam histórias conhecidas em formato de música, para crianças de instituições de ensino municipais e de comunidades. Já o “Sacola Literária” tem a proposta de ofertar livros de diversos temas, para construir uma memória histórica sobre Salvador. “São ações de fomento à leitura e difusão da literatura. O livro itinerante vai até os alunos, com temas diversos, de acordo com os acontecimentos, ou data comemorativa”, explica a gerente de Bibliotecas da FGM, Jane Palma.
Sobre as bibliotecas físicas, ela destaca o serviço ofertado pela Edgard Santos, na Ribeira, considerada a mais antiga e com o maior número de visitações. De janeiro a agosto deste ano, o espaço recebeu 2,4 mil leitores. É também a maior em área construída, dispõe de salas, jardim iterativo e tem um acervo muito rico, com 16 mil exemplares. “O livro é o transporte de comunicação, quando lemos uma história nos identificamos, ou reconhecemos a história de alguém”, destaca.
Acervo digital – Através da plataforma Caminhos Digitais da Leitura, a Prefeitura também estimula a leitura digital. O site é composto por um acervo digital, com títulos disponíveis para leitura em tablet, celular e computadores. A ferramenta também abre espaço para quem tem o sonho de publicar as próprias obras, num ambiente virtual dentro dos gêneros romance, conto, crônica, cordel ou poesia.
“É mais uma ferramenta que visa facilitar o acesso de jovens à leitura, com uso de tecnologias e ainda estimular os soteropolitanos a desenvolverem interesse pela arte da escrita, publicando na internet os próprios conteúdos. Seja físico ou virtual, o livro é condutor de conhecimento e difusor de história e fatos”, frisa Palma. A plataforma pode ser acessada no site http:// caminhosdigitaisdaleitura. salvador. ba.gov.br.