No dia 13 de dezembro é comemorado o Dia Nacional do Forró, o ritmo nordestino que encanta há mais de 80 anos o país. Para ser considerado do o ritmo tradicional é preciso ter três instrumentos: Triângulo, sanfona e zabumba.
A data foi instituída em homenagem ao nascimento de Luiz Gonzaga, em 13 de dezembro de 1912. O músico ajudou na valorização da música nordestina e levou o baião, o xote e o xaxado, para todo o país.
Na quinta-feira (9), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) declarou as Matrizes do Forró como patrimônio imaterial brasileiro por unanimidade. O cantor Santana falou com exclusividade para o NE10 Interior sobre a honra do ritmo ser reconhecido como patrimônio.
"Para nós, fazedores da música popular, isso é um motivo de honra, de júbilo, pelo fato que nós vamos ser visto com outros olhos e o forró deixa de ser uma coisa sazonal, que já deixou faz tempo mas precisava de uma oficialização. Creio que depois desse título, os caminhos vão se abrir mais para quem quer fazer cultura popular”, disse o cantador.
Estilos
Um dos primeiros a popularizar o Forró foi Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, nos anos 40. A música no começo era uma ramificação do sertanejo e é vista como a tradicional pé-de-serra, sendo necessário apenas o Triângulo, a sanfona e a zabumba.
Em 1975, grandes músicos foram adaptando seus estilos e a forma que tocavam e dando início ao forró universitário. O gênero foi popularizado por Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Elba Ramalho e Zé Ramalho.
Os anos 90 trouxeram uma transformação no estilo, incluindo novos instrumentos, elementos de outros ritmos, bailarinas e nascendo o forró eletrônico ou “estilizado”.