O Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Comped) de Salvador, vinculado à Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), realizou, na tarde da quinta-feira (1º), a primeira edição do Comped nas Comunidades, que tem como objetivo aproximar a população dos serviços e ações executados pelo órgão. A primeira mobilização aconteceu na Instituição Lar Fonte da Fraternidade, na Capelinha do São Caetano.
Durante o evento, os participantes puderam conhecer mais sobre o Comped, sua existência e a sua importância para a capital baiana. Além disso, a atividade contou também com a presença de colaboradores da Prefeitura-Bairro Liberdade/São Caetano, Gerência Regional Escolar da área, e Centros de Referência e Assistência Social (Cras) e de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), que apresentaram os serviços oferecidos para a população.
Inclusão da comunidade – “Nosso objetivo é quebrar paradigmas e esse capacitismo ainda existente em nossa sociedade, que desconhece que a pessoa com deficiência tem seus direitos e é uma pessoa como qualquer outra”, disse a presidente do Comped, Silvanete Brandão.
Presente na atividade e compondo a mesa de abertura, o subprefeito do distrito Liberdade/São Caetano, Vagner Andrade, parabenizou a iniciativa e destacou alguns dos serviços oferecidos para promover a inclusão de toda a comunidade, a exemplo das inscrições em programas como o Bolsa Família. “É um prazer poder participar e ver de perto uma ação como essa, que aproxima ainda mais a comunidade com a autarquia municipal. A Prefeitura-Bairro está sempre à disposição da comunidade”.
Importância da informação – Professor há quase três décadas, Nelson Miranda, de 59 anos, estava presente no evento e parabenizou a Comped pela iniciativa. “A comunidade, em sua grande maioria, desconhece seus direitos. Então, tendo essa oportunidade para esclarecimentos, é de grande valia, pois é promovido o acesso à informação a quem de direito possui”, disse.
Nascido e criado no bairro, o nutricionista Douglas Dantas, de 25 anos, disse ter ficado sabendo do encontro através de amigos e logo surgiu o interesse em participar. “Isso é informação. Essa aproximação faz com que possamos saber mais sobre nossos direitos, porque, muitas das vezes, temos dúvidas. É uma ação positiva e efetiva para todos nós”, disse.
Reportagem: Valmir Soares/Secom