As principais infrações encontradas foram transitar sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), débito de licenciamento, mau estado de conservação dos pneus, ausência de placa, falta de equipamentos obrigatórios de proteção e condução de carga perigosa (gás). A operação foi direcionada prioritariamente a motociclistas, para sanar irregularidades e evitar sinistros. A iniciativa integra a campanha Maio Amarelo, para conscientização das pessoas sobre segurança viária.
Nas abordagens, os agentes de trânsito também entregaram folders educativos. Além disso, mensagens de paz no trânsito e redução de velocidade foram expostas em cavaletes ao longo da via. “Ações como essas ajudam a salvar vidas, porque educam e retiram das ruas condutores que põem em risco a sua própria vida e dos demais”, disse o superintendente da Transalvador, Décio Martins.
A atuação da Transalvador busca reduzir o número de mortos e sequelados no trânsito, dado que cresceu no ano passado, na contramão da redução verificada para sinistros com pedestres e carros. Das 113 vidas perdidas em 2023, mais da metade – ou seja, 63 vítimas – foram em razão de acidentes de moto.
Motociclistas – Mesmo que as vítimas fatais venham caindo no cômputo geral, em Salvador uma preocupação à parte tem sido justamente os acidentes com motociclistas. “Sabemos que, a cada dia mais, a motocicleta é também um instrumento de trabalho. Então, vamos reforçar a fiscalização, fazendo blitzes conjuntas com a PRF e a PM, e intensificar as ações educativas”, afirmou Martins.
Dados – Lançado pela Transalvador, o Relatório Preliminar de Vítimas Fatais de 2023 aponta redução de 13% no número de óbitos por acidentes de trânsito entre 2020, quando foram registradas 130 ocorrências, e 2023, quando 113 pessoas morreram. De 2011 a 2020, a Transalvador atingiu a meta estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) de reduzir em 50% as mortes por acidentes de trânsito. Na década atual, de 2021 a 2030, a tendência é a mesma.
Teto: Ascom/Transalvador