A história de Poliana se conecta a de outras quatro pessoas que precisam de sangue a cada nova doação que ela faz na sede da Fundação Hemoba, na Vasco da Gama, em Salvador. Na Semana do Doador, celebrada no dia 25 de novembro, a comunicadora completou seu ciclo de três doações por ano. “Percebi que sempre tem alguém precisando. Aí eu sou doadora de sangue e de medula óssea hoje em dia. É perfeito saber que a gente pode ajudar alguém com tão pouco”, compartilhou.
A bolsa de sangue servirá tanto para transfusões, como para uso de apenas um de seus componentes, como o plasma ou a plaqueta. Segundo o diretor-geral da instituição Luiz Catto, as plaquetas têm sido muito utilizadas no SUS para cuidado de pacientes em tratamento de câncer.
“A plaqueta é um componente extremamente importante na oncologia. Muitas vezes acontece uma supressão temporal da medula óssea enquanto o quimioterápico está agindo em um paciente e nesse período, para que não haja sangramentos, a gente faz a reposição”, explicou o diretor da Hemoba, que também é hematologista.
Atualmente, a instituição atende à Unidade de Oncohematologia do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) e também dá suporte aos pacientes do Hospital Aristides Maltez (HAM). Para ajudar a manter os estoques regulares, a Hemoba conta com 331 doadores de plaquetas fidelizados, que realizam doações mensais na sede de Salvador e na unidade de Juazeiro. O gerente de projetos Luiz Sanches Júnior é um deles.
