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Módulos da SPMJ prestam acolhimento a mulheres vítimas de violência nos circuitos da folia




Fotos: Mateus Soares/ Secom PMS

Mulheres que, porventura, tenham sido vítimas de violência, como sexual ou importunação, dentro ou fora dos circuitos Dodô e Osmar, são acolhidas nesses dois corredores da folia em espaços montados pela Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ).

Nos módulos, chamados de Centros de Referência e Atenção à Mulher (Cram), elas encontram todo o suporte de uma equipe multidisciplinar formada por advogadas, psicólogas e assistentes sociais.

Do primeiro dia oficial de folia (27) até esta terça-feira (4), foram atendidos 21 casos de violência física, três sexual, três moral, uma ameaça e uma importunação. Os locais ficaram à disposição da população na Rua Professor Sabino Silva, no Chame-Chame, próximo ao Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, e no Campo Grande, próximo ao Monumento ao Caboclo.

Equipes das SPMJ circularam pelos circuitos abordando mulheres em busca de possíveis casos de violência contra elas. Durante todos os dias de Carnaval, foram feitas mais de 300 abordagens.

“Oferecemos suporte psicossocial, com assistente social e psicóloga. Esse é o primeiro atendimento antes de fazermos o direcionamento ou tratarmos o caso no próprio circuito, articulando com a rede de apoio”, explica Fernanda Lordêlo, titular da SPMJ.

Ainda de acordo com a secretária, a mulher pode ser escutada nesses espaços e sinalizar uma situação de violência, mesmo que não tenha ocorrido durante o Carnaval, como, por exemplo, um caso de violência doméstica.

“Se for um caso que exige acompanhamento, direcionamos para os centros de referência. Em Salvador, temos três centros desse tipo. Se a situação for mais grave e houver necessidade de um acolhimento emergencial, encaminhamos para a Casa da Mulher Brasileira, que funciona 24 horas. Lá, decidimos com a mulher qual caminho ela quer seguir a partir de então”, completa Fernanda.

Camila Paixão, psicóloga que atuou no módulo do Campo Grande, explica que muitas das mulheres chegaram ao espaço após serem abordadas pelas profissionais da SPMJ. A maioria delas eram cordeiras que sofreram importunação enquanto trabalhavam separando os foliões de abadás da pipoca.

“Esse trabalho de prevenção é fundamental no circuito, porque, além de conscientizar as mulheres, também identificamos casos de violência. Mostramos a elas que podem buscar ajuda e que existe um espaço no circuito onde serão acolhidas”, diz.

Texto: Nilson Marinho/ Secom PMS

FONTE SECOM PREFS

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