Foto: Ascom/SMS
Reduzir riscos e prevenir acidentes relacionados ao trabalho temporário no Carnaval de Salvador é um dos objetivos da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), através da atuação do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest). As equipes têm percorrido os circuitos Dodô (Barra/Ondina), Osmar (Centro) e Batatinha (Pelourinho) para inspeções de trios, blocos, bares, lanchonetes, restaurantes e camarotes.
Ao longo dos cinco dias de festa, 49 blocos foram inspecionados, resultando num aumento de 81% em comparação ao ano anterior, quando 27 foram checados pelas equipes. Já o número de cordeiros beneficiados pelas ações subiu de 15 mil para 26 mil, indicando um aumento de 71% comparado ao ano anterior.
Durante a abordagem junto aos profissionais temporários são avaliadas as condições de trabalho, a utilização de equipamentos de proteção individual, disponibilização de água e alimentação pelas empresas contratantes, além da análise das condições gerais do ambiente em que as atividades são desenvolvidas, como espaço adequado para circulação, fiações expostas e piso escorregadio. Nos cinco dias oficiais de folia, em 17 blocos e trios foram encontradas algumas dessas irregularidades: 13 instituições corrigiram as inconformidades antes do desfile e quatro foram notificadas.
Além disso, durante o trabalho das ruas, 19 crianças foram identificadas acompanhando os pais ou trabalhando ao longo do circuito. Essas famílias foram orientadas sobre o programa Salvador Acolhe, da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), iniciativa que disponibiliza acolhimento temporário, alimentação e recreação para as crianças em cinco escolas. O programa conta com o apoio da SMS através de atendimentos clínicos, odontológicos e atividades educativas.
“O Cerest está nas ruas cuidando daqueles que aproveitam o Carnaval para fazer uma renda extra e, muitas vezes, em atividades que exigem sobrecarga de trabalho e muito esforço físico, por isso a importância de se avaliar as condições oferecidas para estes trabalhadores. As equipes fazem um trabalho de abordagem educativa, escuta sensível e de encaminhamentos, seja para a área da assistência como para os órgãos competentes”, afirmou o titular da SMS, Rodrigo Alves.
Texto: Ascom/SMS