A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (29) novo reajuste de preços do gás natural. A partir de 1º de maio, o valor repassado às refinarias será 19% maior que o que vigorou no último trimestre, de fevereiro a abril.
O produto é matéria-prima do GNV, do gás de cozinha encanado e é fonte de energia para diversos setores da indústria. Para botijão, o valor de referência é o GLP
Uma eventual nova mudança nos preços só será possível a partir de 31 de julho, de acordo com o contrato firmado entre a estatal e as refinarias.
O preço do gás natural e do petróleo, de acordo com a política da empresa, varia de acordo com o valor do dólar e com o preço internacional dos produtos.
A Petrobras esclarece, no fim da nota divulgada à imprensa, que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelas margens das distribuidoras (e, no caso do GNV, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais.
Veja a nota da Petrobras
A partir de 01/05, os preços de venda de gás natural pela Petrobras para as distribuidoras terão aumento médio de 19% em R$/m³, com relação ao trimestre fevereiro-março-abril. O ajuste decorre da atualização com base nas fórmulas acordadas, que vinculam a variação do preço do gás às variações do petróleo brent e da taxa de câmbio. Os preços atualizados ficarão vigentes até 31/07/2022, conforme condição previamente negociada e estabelecida nos contratos firmados.
A atualização trimestral para o gás e anual para o transporte atenua volatilidades momentâneas e assegura previsibilidade e transparência. Os contratos são públicos e divulgados no site da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
A Petrobras esclarece que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelas margens das distribuidoras (e, no caso do GNV, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais. Além disso, o processo de aprovação das tarifas é realizado pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas.
FONTE: SECOM