O projeto Novo Mané Dendê, através do Programa de Educação Ambiental (PEA), realizou na manhã desta quarta-feira (9), na sede do Projeto Resgaty, em Itacaranha, mais uma oficina temática sobre resíduos sólidos. Outras duas ações semelhantes serão realizadas neste mês, com o objetivo de abordar temas ligados a materiais recicláveis como uma oportunidade de geração de trabalho, emprego e renda.
Com a oficina, 15 moradores do Subúrbio Ferroviário tiveram a oportunidade de aprender sobre o descarte correto dos resíduos sólidos e o tempo de decomposição de cada um no planeta. “O plástico, por exemplo, muito comentado entre os participantes, fica no meio ambiente em torno de 450 anos. Já as famosas latinhas de alumínio permanecem em nosso planeta por até 500 anos”, declarou a facilitadora do PEA, Aline Santana.
Além destes ensinamentos, o grupo participou da oficina de reaproveitamento de resíduos, como a garrafa pet, vasilhas plásticas e caixas de sapatos que puderam ser reaproveitadas e transformadas em lindas peças de artesanato. Cada membro construiu uma caixa organizadora de objetos, de acordo com a própria criatividade e vivência.
Com um olhar curioso, Bárbara Moura, 40 anos e moradora de Plataforma, observou atentamente as instruções da facilitadora da atividade. Ela contou que está desempregada e que a oficina promovida pelo PEA é uma oportunidade para novos rumos. “Estou adquirindo muitos conhecimentos para entrar em um novo mercado. Como estou desempregada, aprender a fazer artesanato vai me ajudar a tirar uma renda e ainda vou ajudar o meio ambiente”, declarou.
PEA – O programa do projeto Novo Mané Dendê tem como objetivo contribuir, sensibilizar e ampliar o conhecimento ambiental dos moradores da Bacia Hidrográfica do Rio Mané Dendê, desenvolvendo rodas de conversa e uma escuta ativa nas comunidades, buscando despertar mudança de pensamento, comportamento que favorecem diretamente a melhoria de vida das comunidades do Subúrbio. Os bairros contemplados pelo projeto são Alto da Terezinha, Itacaranha, Ilha Amarela, Plataforma e Rio Sena.
Texto: Ascom/Seinfra PMS
